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48 itens encontrados para ""

  • ANTENOR AVANSO (comerciante - Rei momo dos carnavais de rua - papai noel do comércio)

    Ocupação – comerciante / carnavalesco Data de Nascimento – 24/06/1941 – Araçatuba/SP Data de Morte – 11/01/2003 (aos 61 anos), em Tupã Natural de Araçatuba, casou-se aos 22 anos com Ineida Fernandes Avanso em 1963, na cidade de Divinópolis/MG. Tiveram duas filhas, Andréa Fátima Avanso (Tata) e Adriana Fátima Avanso (Tuca). Antenor Avanso mudou-se para Tupã no ano de 1977 e desenvolveu grande parte do seu trabalho no segmento do comércio. Foi gerente de grandes lojas e magazines, como Riachuelo, Mercadão Kyrilos, Livraria Lar Senhor Romão. Criou também seu próprio comércio, dando o nome de “O Portão”. Foi também proprietário de uma loja de brinquedos, “A Brinquelândia” administrada por sua esposa, filhas e genro. Dinâmico e dotado de “tino” comercial, atuou também junto aos departamentos comerciais de emissoras de rádio de Tupã. Foi gerente comercial nas emissoras Rádio Clube e Rádio Paulista FM. Trabalhou também nos departamentos comerciais das emissoras Rádio Tupã e Band FM. Foi participante ativo da comunidade católica, integrando movimentos religiosos realizados na paróquia da Matriz de São Pedro, como o Movimento Familiar Cristão, onde participava juntamente com seus familiares. Carnaval e Rei Momo Antenor Avanso também teve participação expressiva nos carnavais de Tupã, principalmente os carnavais de salão, sendo eleito em várias oportunidades como o “Rei Momo” do carnaval tupãense, que juntamente com a Rainha e princesas do Carnaval, animavam os clubes carnavalescos durante as noites de folia. Em 1983 foi convidado pelo então prefeito, Jesus Guimarães e a Comissão Organizadora do Carnaval de Tupã, para ser o Rei Momo oficial da festa, posto que prontamente aceitou, tornando-se um dos mais famosos ocupantes do posto de Rei do Carnaval de Tupã, sempre ao lado de belas Rainhas do Carnaval. Sua primeira Rainha foi Valéria Danelutti, também escolhida pela Comissão Organizadora. No ano de 1984, além dos desfiles de rua e em carros alegóricos, Antenor Avanso também fez parte da Corte Carnavalesca que animava os carnavais de salão de Tupã. Em 1985, Antenor Avanso ganhou a companhia da filha, Adriana, na época com 16 anos, que participou de um concurso e foi eleita como Rainha do Carnaval, tendo a alegria de estar ao lado do pai na Avenida Tamoios, nos carros alegóricos e também nos salões, como descreve indicação da Câmara Municipal, do ano de 2008. PAI E FILHA – REI MOMO E RAINHA Pela primeira vez na historia do Carnaval de Tupã, pai e filha reinaram como Rei Momo e Rainha do Carnaval. Esse reinado foi exatamente muito diferente de todos, pois o Rei Momo e Rainha começaram cedo seus reinados, visitando todos os ensaios de escolas de samba e blocos antes do carnaval e não deixando nenhum Grito de Carnaval sem participar e eles também foram os únicos que desceram a passarela do samba em carro alegórico até o final da avenida e voltaram a pé sambando entre as escolas e blocos até o ponto de partida (Câmara Municipal de Tupã, 2008) Além de ocupar o posto de Rei Momo, Antenor Avanso foi convidado pela Associação Comercial e Industrial de Tupã para ser o Papai Noel do Natal do comércio tupãense. Prontamente aceitou, ficando na função por quase dez anos. Participou da criação de blocos carnavalescos formados por casais, como “Os Incas”, em 1977, cujo tema do desfile foi “Incas – Os Reis do Sol”. Antenor Avanso morreu em Tupã, no dia 11 de janeiro de 2003, aos 61 anos. Homenagens Antenor Avanso foi homenageado pelo município de Tupã anos depois, por meio do Decreto Municipal 7.449, de 16 de Outubro de 2014. Seu nome foi eternizado no Conjunto Habitacional da Melhor Idade, que foi oficialmente inaugurado em 28 de agosto de 2015, na Rua Polônia, 82, Jardim Europa – Zona Sul. Denominado “Vila Dignidade Antenor Avanso”, o local atende 18 idosos acima de 60 anos, que possuem mobilidade e autonomia para morarem sozinhos. fontes: familiares e amigos sites pesquisados: Camara Municipal de Tupã: camaratupa.sp.gov.br

  • "ditto" oliveira (colunista social)

    Ocupação – colunista social, relações públicas, Mestre de Cerimônias Data de Nascimento – 05/04/1964 – em Tupã/SP Data de Morte – 17/05/2020 (aos 56 anos), por complicações da Diabetes Expedito de Oliveira, mais conhecido por “Ditto”, faz parte de uma família de seis filhos do casal de pernambucanos Expedito Manoel de Oliveira e Adalcina da Silva, que vieram para São Paulo em busca de trabalho e melhores oportunidades. “Ditto” estudou no colégio Joaquim Abarca e antes de ingressar no colunismo social, ramo do jornalismo especializado em personalidades e integrantes dos meios artísticos e culturais, trabalhou ainda jovem na Oficina Continental, de propriedade de Kiomitsu Izume e em seguida no Posto de Molas Tupã, de propriedade de Gervasio Buono. Convidado por seu amigo Nelson Araújo, o "Nelsinho Cabeleireiro", para trabalhar em seu salão de beleza, aceito e passou a ser o administrador do estabelecimento. Mas seu amor pelo jornalismo falou mais alto e logo depois trocou a tesoura pela máquina fotográfica. Trajetória no Colunismo Social “Ditto” também nutria o desejo de tornar-se um jornalista e mesmo não tendo cursado faculdade na área, aos poucos foi se aproximando e conquistou um espaço no Jornal Superior Diário, de propriedade dos irmãos Nelson Sant´Anna e Arnaldo Sant´Anna. Começou escrevendo pequenas notas culturais na coluna “Umas & Outras”, e devido a sua desenvoltura e amizades que cativou, ganhou um espaço próprio e depois uma coluna. Sua coluna se transformou em um caderno de quatro páginas, ocupados quase que inteiramente por destaques de pessoas e eventos sociais de Tupã e Região. Durante os mais de 25 anos em que atuou no colunismo social em Tupã, "Ditto" desenvolveu outras funções dentro do jornalismo. Participou como Mestre de Cerimônia em casamentos, aniversários e eventos empresariais. Também desenvolveu um trabalho de assessoramento para empresas da cidade. Homenagens Em 15 de junho de 2018, “Ditto” recebeu a Medalha Luiz e Souza Leão, conferida pelo Legislativo Tupãense e entregue em uma cerimônia realizada na Câmara Municipal, com a presença de familiares e muitos amigos da imprensa e da sociedade. A medalha “Luiz de Souza Leão” foi instituída pela Câmara Municipal para reconhecer o trabalho dos tupãenses que se destacam no cenário nacional. “O colunista "Ditto" é um profissional muito querido em nossa cidade, que leva o nome de Tupã ao divulgar personalidades de destaque. Por isso resolvemos apresentar [...] esta homenagem” – Câmara Municipal de Tupã, 15 de junho 2008 Morte No dia 17 de maio de 2020, após alguns dias de internação na Santa Casa de Tupã, onde passou por cirurgia para tentar reverter um quadro de trombose, provocado por complicações da diabetes, doença que enfrentava há vários anos, faleceu, aos 56 anos. Devido a pandemia de Covid que o mundo enfrentava neste ano, “Ditto” não pode ser velado em espaço aberto e público, para receber as homenagens da população tupãense. No dia de sua morte, um domingo, a Rádio Tupã, emissora onde “Ditto” desenvolveu várias parcerias ao longo de sua careira emitiu a seguinte nota de pesar - “Com muita tristeza informamos o falecimento do colunista, jornalista e parceiro Ditto Oliveira. Nossos sinceros agradecimentos ao Ditto pelos anos de parceria e dedicação pelo bem de todos nós. À família, os nossos sentimentos. Tupã FM 97,7 e Nova Tupã FM 100,3”: Tupã perdeu na tarde deste domingo, dia 17 de maio um dos mais conhecidos e respeitados representante da imprensa tupãense, o jornalista Expedito de Oliveira, conhecido por Ditto. Com 56 anos completados no último dia 9 de abril, Ditto exerceu uma longa carreira a frente do jornalismo tupãense, sendo muito conhecido por sua participação em eventos sociais e a edição diária, por mais de 25 anos de uma coluna social que leva seu nome no Jornal Diário de Tupã. Ditto especializou-se em retratar os eventos mais importantes de Tupã e Região e fotografar personalidades que se destacam na cidade, em todas as esferas. Nos últimos anos Ditto também prestava assessoria empresarial, atuando no Grupo Visão, Cachaçaria Agua Doce, entre outros. Muito querido, Ditto também apresentava suas análises no rádio tupãense e TV Câmara, onde fazia questão de emitir suas opiniões acerca dos principais problemas locais e cobrar as autoridades. Aos que tiveram a oportunidade de trabalhar ao seu lado, com eu tive, no Jornal Diário, no início da minha carreira, ficará a saudade de um jornalista autentico e determinado em busca da notícia. Para os que o conheceram pelas festas, páginas de jornal e eventos, ficará a ausência de alguém que, quando chegava, conferia brilho ao evento e encantava a todos com sua figura marcante. Ditto faleceu na Santa Casa de Tupã, por problemas decorrentes da diabetes, doença que enfrentava há vários anos (*José Rogerio da Silva / colunista Rádio Nova Tupã FM 100,3 – jornalista e professor / Faccat / TV Câmara de Tupã). Após sua morte, uma página que mantinha no Facebook foi transformada em memorial, no endereço https://www.facebook.com/ta.ditto. É possível conferir centenas de fotos e parte do trabalho desenvolvido pelo colunista ao longo de sua carreira. A página possui mais de 3 mil e 200 amigos. Sites pesquisados: Câmara Municipal de Tupã: http://www.camaratupa.sp.gov.br/ Facebok: https://www.facebook.com/ta.ditto Rádio Nova Tupã FM 100,3: http://www.radiotupa.com.br/nota-de-falecimento-ditto-oliveira/

  • Mário Vieira dos Santos (dr. mário)

    Dr. Mário nos recebeu para esta entrevista no dia 27 de maio de 2023 Nascido na vizinha cidade de Herculândia, Mário Vieira dos Santos, ou Dr. Mário como tornou-se conhecido, participou de momentos importantes da vida tupãense. Casado há 59 anos com a professora Diná Soler, foi fiscal do trabalho em Tupã e por seu estilo rígido colecionou críticas, que sempre levou com altivez e paciência, dizendo que cumpria suas funções públicas. Dr. Mário conta neste depoimento sobre histórias de sua família, seu tio/pai, José Lemes Soares, ex-prefeito de Tupã e criador da empresa Andorinha. Conta também sobre a presença do Exército em Tupã em vários momentos. Fala sobre Cultura, Turismo, construção do Espaço das Artes na Avenida Tamoios e a saída da Unimar de Tupã. Conta também histórias sobre Souza Leão e sobre o cinema que existia na Praça da Bandeira. Confiram estas e outras histórias contadas durante entrevista realizada em sua residência, sempre ao lado da sua esposa e companheira de vida, professora Diná Soler Vieira. fontes: Mário Vieira dos Santos / Diná Soller Vieira - fotos e depoimentos

  • daniel alves teixeira (escola de samba da vila formosa)

    Daniel nos recebeu para esta entrevista no dia 26 de maio de 2023 Conversamos com Daniel Alves Teixeira, o Daniel da Escola de Samba da Vila Formosa. No quadro Perfil, você irá conferir todos os detalhes. Daniel veio ainda pequeno para Tupã, trabalhou no comércio, rezou missas com autorização do Bispo, mesmo sem ser padre. Daniel fundou uma das mais populares Escolas de Samba de Tupã, com 6 títulos e mais de 400 integrantes. Como construtor, a profissão que exerceu até sua aposentadoria, participou da construção da Casa de Portugal. Também foi candidato a vereador. Casou-se com dona Geni, sua companheira de 58 anos e tiveram 3 filhos, além dos netos. Confiram estas e outras histórias na entrevista que fizemos em sua casa...

  • roberto kawasaki (economista e professor)

    Roberto Kawasaki nos recebeu em sua residência, no dia 9 de junho de 2023 Nascido em Tupã, Roberto Yoshifumi Kawasaki é casado com a professora Dulce e tem dois filhos, Guilherme e Willian. Nos últimos 50 anos participou dos mais importantes eventos da Cultura Japonesa em Tupã e no Estado. Foi presidente da ACERT, vereador por três mandatos, presidiu a Câmara dos Vereadores e representou Tupã e a colônia japonesa em eventos nacionais e internacionais. Nesta entrevista, professor Roberto Kawasaki fala sobre sua infância, adolescência, dificuldades com o idioma e os estudos. Relembra momentos importantes de sua vida, o casamento com a professora Dulce e a formação de sua família. Fala também como o amor pelo time do Corinthians foi decisivo para que pudesse escolher sua esposa e companheira de vida há décadas. Roberto Kawasaki descreve a relação da colônia japonesa com as lideranças políticas de Tupã, os cargos públicos que ocupou e os preceitos de respeito e honra que adquiriu dos seus pais, avós e tios e como aplica esta filosofia em seu dia a dia.

  • WILSON DA SILVA MENDONÇA “MENDONCINHA” (ESPORTISTA)

    Ocupação – esportista, servidor público municipal Data de Nascimento – 22/7/1928 – Bairro de Bonsucesso – Rio de Janeiro/RJ Data de Morte – 08/08/1997 (aos 69 anos) Família e Infância “Mendoncinha”, com ficou mais conhecido no meio esportivo, era filho de Jerônimo da Silva Mendonça e Carmem da Silva Mendonça. Começou muito cedo no futebol, atuando pela equipe carioca do São Cristóvão. Com a mudança da família para a cidade de São Paulo, passou a jogar por equipes da capital e interior. Jogou pelo Sorocaba Futebol Clube e Marília Atlético Clube. Vinda para Tupã No início dos anos 1950 a família mudou-se para Tupã e “Mendoncinha” passou a jogar pelo Tupã Futebol Clube. Rapidamente tornou-se destaque do time, atuando no clube local até o encerramento da carreira como jogador. Deixou o futebol dentro das quatro linhas, mas continuou fora delas. Passou a ser o técnico do tupã Futebol Clube, time conhecido também como “o mais querido da alta Paulista”. Outra função que desempenhou ligada ao futebol foi de comentarista esportivo, durante as transmissões realizadas pela Rádio Clube de Tupã. Tinha paixão pelo samba e colaborou na organização e alguns desfiles da escola de samba “Acadêmicos da Vila Vargas”. Em 12 de junho de 1959, jovem ainda, com 31 anos passou a trabalhar como funcionário público municipal da prefeitura de Tupã, ocupando o cargo de escriturário do almoxarifado. Seis anos depois, em 1º de outubro de 1965, foi nomeado para o cargo de fiscal do serviço público de abastecimento de água, permanecendo neste cargo por mais 8 anos. No dia 12 de fevereiro de 1973 “Mendoncinha” foi nomeado para o cargo de diretor de serviços de Água e Esgoto, cargo que permaneceu até sua aposentadoria como servidor público municipal, no dia 25 de setembro de 1980. Vereador Muito atuante em vários segmentos e conhecido da população, candidatou-se a vereador e foi eleito para a legislatura 1973-1977, tendo como marca a defesa dos interesses dos servidores públicos municipais. Homenagens “Mendoncinha” foi homenageado pelo município de Tupã em 2012, tendo seu nome eternizado em uma rua do bairro Jardim Residencial Toledo Ville (CEP 1767-115), denominada Rua Wilson da Silva Mendonça, por meio do decreto municipal 7019, de 29 de novembro de 2012. “Mendoncinha” faleceu aos 69 anos, no dia 8 de agosto de 1997. Sites Pesquisados: Câmara Municipal de Tupã: camaratupa.sp.gov.br Fonte e imagens: Amigos, redes sociais e familiares

  • Leopoldo e orquestra tupã

    Conheça a história do Maestro Leopoldo de Castro, integrante de uma família que tem a música nas veias. Filho do Maestro Júlio de Castro, irmão de Nelson de Castro, Leopoldo conta nesta entrevista sua história de vida e a história de sua família. Uma viagem ao passado e a história das grandes orquestras de baile que abrilhantaram os salões de festa por todo Brasil. Entrevista concedida ao jornalista Rogerio Silva, da TV Câmara de Tupã.

  • Eugênio Geraldo Casale “Dr. Geninho” (cirurgião dentista, radialista)

    Ocupação – cirurgião dentista, radialista Data de Nascimento – 15/08/1929 – Catiguá/SP Data de Morte – 23/12/1993 – Tupã/SP (64 anos) Formação e Família Eugenio Geraldo Casale nasceu no dia 15 de agosto de 1929, na cidade de Catiguá/SP. Formou-se pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara. Mudou-se para Tupã nas primeiras décadas de sua fundação, tendo sido um dos primeiros cirurgiões dentistas a atuar no município. Casou-se com a Sra. Ester Romoaldo de Lourena (01/1940 – Pedro de Toledo/SP), com quem teve um filho, Marcos Casale. Dr. Geninho faleceu no dia 23 de dezembro de 1993, aos 64 anos de idade, no Hospital São Francisco de Assis e foi sepultado na cidade de Tupã. Rádio, outra paixão Dr. Geninho, como era conhecido tinha outra paixão, o rádio. Foi também um dos primeiros radialistas e repórteres a atuar na Rádio Clube de Tupã (AM – 1320 KHZ). Na foto também vemos Monsenhor Afonso Hafner, de chapéu claro. Na foto ao lado, Dr. Geninho atuando como repórter. Da esquerda para a direita: vereador Raimundo Chagas (ao fundo); prefeito Idenolphi Semeghine (atrás, de bigode); e o deputado federal Adhemar de Barros Filho. Reconhecimento Demais profissionais da odontologia também reconheciam a competência do cirurgião dentista Eugênio Geraldo Casale, principalmente seu pioneirismo. Em artigo publicado em jornal, o também cirurgião dentista tupãense Lincoln Ricci fala sobre a realização de implantes dentários em Tupã, numa época em que o assunto ainda era tratado como inovação na odontologia mundial. No dia 28 de novembro de 2006, por meio de um decreto, a prefeitura homenageou Eugênio Geraldo Casale, dando seu nome a uma avenida no bairro Parque Carajás II, denominada – Avenida Doutor Eugênio Geraldo Casale. O ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Tupã, Waldemar Manzano Moreno, por meio de indicação legislativa, se refere ao Dr. Geninho com as seguintes palavras: “Quem teve o privilégio de conhecer o “Dr. Eugenio Geraldo Casale”, de conviver com ele, de compartilhar do seu convívio profissional, sabe perfeitamente bem do que estamos falando. Seu trabalho sempre foi apegado a honradez, ao carinho e a atenção às pessoas que sempre o procuraram. Ao homenageá-lo, queremos homenagear também, na sua saudosa figura, a abnegada e benquista classe dos cirurgiões dentistas de nossa cidade” – (Waldemar Manzano Moreno – vereador, 2006) Nas imagens abaixo, destaque para a foto (em cores), em que Dr. Geninho está na companhia do ex-deputado Federal e deputado Estadual, Cunha Bueno (ao centro), amigo pessoal, durante visita à Tupã. As imagens pertencem ao arquivo pessoal da família. SITE PESQUISADO: Câmara Municipal de Tupã: http://www.camaratupa.sp.gov.br/ FONTE: Ester Romoaldo de Lourena: esposa

  • Valter Zômpero (jornalista)

    Ocupação – jornalista Data de Nascimento – 31/07/1941 – Pederneiras/SP Data de Morte – 07/02/2014 (aos 72 anos) – em Tupã Nascido na cidade de Pederneiras, região de Bauru, Valter Zômpero é filho de Lionello Zômpero e Maria Scomparim Zômpero. Veio para Tupã ainda criança, aos 3 anos de idade, em 1944. Carreira no Jornalismo Regional Começou no jornalismo aos 16 anos, em 1957. Trabalhou durante 50 anos em diversos jornais de toda região, como Folha do Povo, Jornal de Tupã, Jornal da Região, Jornal de Quatá, Jornal de Bastos, A Época, de Pompéia, Folha de Rancharia, Tribuna Bastense. Também foi redator de notícias em emissoras de rádio, com Rádio Piratininga (hoje Rádio Tupã) e Rádio Clube de Tupã. Família Casou-se com Maria Gizélia da Silva Zômpero, tiveram três filhos: Valter Junior, Ana Maria e André Luiz, e cinco netas: Maria Eduarda, Isadora, Rafaela, Bruna e Laura. Livros publicados Foi escritor, tendo produzido obras de poesia, como “Eu, você e o nosso amor” e “Fonte Eterna do Amor”. Atuou junto ao esporte, ocupando cargos diretivos no Bastos Esporte Clube, Tupã Futebol Clube, Grêmio Sindical dos Ferroviários, Liga Municipal Tupãense de Futebol, Liga Tupãense de Futebol de Salão, Academia de Box de Tupã. Reconhecimento Valter Zômpero foi homenageado pela Câmara Municipal de Tupã em 2004, com uma moção de congratulações por seus 40 anos de atuação como jornalista em Tupã e Bastos, com destaque para os trabalhos realizados nos jornais Folha do Povo, de Tupã e Tribuna Bastense, da cidade de Bastos. Também foi homenageado pela Câmara Municipal de Bastos, com cerimônia realizada no plenário e entrega de moção por todos os vereadores, em reconhecimento a sua atuação nos jornais Tribuna Bastense e Folha do Povo. Morte Após lutar contra um câncer, Valter Zômpero morreu no dia 7 de fevereiro de 2014, aos 72 anos, ainda ativo e atuando como repórter em Tupã e Bastos. Homenagem Em 2019, por meio do decreto 8.745, Valter Zômpero foi homenageado pelo município, com seu nome sendo atribuído à sala de reuniões da Prefeitura, instalada no Paço Municipal, denominada, Sala de Reuniões Valter Zômpero. Site pesquisado: Câmara Municipal de Tupã: camaratupa.sp.gov.br Fonte: familiares - agradecimento especial a nora Márcia Zômpero

  • Nelson de Castro (maestro)

    Ocupação – músico, maestro Data de Nascimento – 14/02/1920 – Viradouro/SP Data de Morte – 07/03/1970 – Santos/SP (aos 50 anos) Família e Exército Filho do Maestro Júlio de Castro (1900-1963) e Elvira Silveira de Castro, Nelson de Castro foi o primogênito de uma família de sete irmãos, todos ligados a música: Jasson, Gelson, Wilson, Júlio, Leopoldo, Adilson. Nelson casou-se no dia 30 de dezembro de 1943 com Aracélis Alvares, na cidade de Monte Azul Paulista. Tiveram um filho, Nelson de Castro Júnior, que diferente do pai, tios e avô, optou pela medicina, não seguindo a tradição musical dos Castro. No ano de 1944, com 24 anos, entrou para a Escola Militar, onde cursou especialização para Sargento e serviu na Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Itália. Retornou para o Brasil anos depois e foi promovido a Tenente, deixando em seguida a carreira militar. Carreira Musical No ano de 1948, Nelson mudou-se para Tupã, onde seu pai, o Maestro Júlio já residia com a esposa e os demais filhos, regendo a Banda Musical Municipal. Nelson passou a trabalhar na prefeitura de Tupã em 8 de julho do mesmo ano, mas não por muito tempo. Seguindo os passos do pai e dos irmãos, ingressou na Banda Musical Municipal, que entre os 18 músicos, contava com a presença dos vários dos irmãos Castro, além do pai, Maestro Júlio de Castro. No ano seguinte, em 1949, Nelson deu um passo maior ainda. No dia 22 de novembro, dia de Santa Cecília, padroeira da música e dos músicos, criou uma das mais conhecidas e respeitadas orquestras do Brasil, a Nelson e sua Orquestra Tupã. O maestro Júlio tornou-se empresário da Nelson e sua Orquestra Tupã, que contava com vários músicos de destaque: A formação principal da Orquestra nos anos 1950 era: Gelson e Leopoldo de Castro (trompetes); Ari de Almeida (bateria); Isaltir de Carvalho (pandeiro); Monteiro (contrabaixo); Jonas, Ari Menuso e Wilson de Castro (trombones); Carlinhos (violão); Idalto Flores de Carvalho, Brasileiro Schetini, Marinho e Eliseu "Peixinho" (saxofones); Stelinha Mendes (cantora); Nelson Mello (cantor); e maestro Nelson de Castro. A orquestra mais requisitada “De meados dos anos 1950 até o fim de sua carreira, a Nelson de Tupā dominou o mercado de bailes, sendo a mais requisitada orquestra do interior de São Paulo Os bailes em que atuava eram garantia de sucesso e certeza de grandes espetáculos, graças a qualidade técnica de seus componentes, ao esmero na seleção do repertório e até à pronunciada elegância com que todos se apresentavam. Em 1956, a Nelson recebeu em Pindorama, das mãos do jornalista Corifeu de Azevedo Marques, o título de melhor orquestra do interior de São Paulo [...] Foram centenas as apresentações da orquestra em vários estados. Em cerimônia em Bauru, ela receberia de novo o troféu de melhor orquestra de baile do interior das mãos de Wilson Sandoli, presidente da Ordem dos Músicos do Brasil. O título que Nelson mais amou, no entanto, foi aquele que lhe foi concedido em 20 de novembro de 1961 pela Câmara Municipal (de Tupã): o de cidadão benemérito de Tupā, exatamente pela projeção que deu à cidade. (Bíg Bands Paulistas – História de orquestras de baile do interior de São Paulo, 2017)” Discos Foram dois discos gravados por Nelson e sua Orquestra Tupã. Em 9 de dezembro de 1959, uma cerimônia pública foi realizada na avenida Tamoios para o lançamento do primeiro LP, Esquentou o Baile, pela gravadora RGE. O segundo disco veio em 1969, pela gravadora Beverly, com o nome de Nelson e sua Orquestra Tupã. Em 1967, Nelson compôs a música do Hino à Tupã (Lei.1393 de 27/06/1967), cuja letra havia sido feita pelo professor e escritor tupãense Altino Martínez. Segundo Disco Lado A: O Conde (Evaldo Gouveia e Jair Amorim); The Ballad of John and Yoko (John Lennon e Paul McCartney); Que Pena (Jorge Benjor); These Are Not My People; My Chérie Amour (Stevie Wonder); Alaie. Lado B; Tema e Amor de Romeu e Julieta; Comment te dire adieu (Françoise Hardy); Brother Long´s Travelling Salvation Show; Happy Heart (Andy Willians); You´ve Made Me so Very Happy (Alton Ellis); Storm (James Cobb e Buddy Buie). Morte Nelson de Castro morreu jovem, aos 50 anos, no dia 7 de março de 1970, na cidade de Santos. Ele estava em seu apartamento, na Rua Bartolomeu de Gusmão, 57, apartamento 93, onde faleceu às 23h40, por problemas de coração. Seu corpo foi trasladado para Tupã horas depois e durante todo o dia 8 de março foi velado e reverenciado por milhares de pessoas. O sepultamento aconteceu às 17h30, no Cemitério São Pedro, marcando o fim de uma era da música não apenas em Tupã, mas em todo Brasil. Homenagens Nelson de Castro foi homenageado pelo município de Tupã e pelo Governo do Estado, eternizando seu nome na Escola Estadual que hoje leva seu nome, Escola Estadual “Maestro Nelson de Castro”, construída na Rua Antônio Buffulin, 355, bairro Vila das Indústrias. A escola foi criada em 5 de janeiro de 1965 com o nome de Grupo Escolar de Vila Indústria e foi instalada em 16 de fevereiro de 1970, passando a se chamar Grupo Escolar Maestro Nelson de Castro em 09 de abril de 1970 por decreto estadual e posteriormente, Escola Estadual Maestro Nelson de Castro. SITES PESQUISADOS: Câmara Municipal de Tupã: http://www.camaratupa.sp.gov.br/ FONTES: - Big Bands Paulistas: história de orquestras de baile do interior de São Paulo. Martins, José Ildefonso; Martins, José Pedro Soares. Edições SESC São Paulo, 2017. 232 páginas. - Tupã: Depoimentos de uma cidade. Arlindo Vizelli Montes; Elizabeth Manrique Moreno; Iara Bianchi Nakayama. ISBN: 978-85-904606-2-6. 2012 (2ª ed.), 605 páginas.

  • INNOCENTE VERGÍNIO CHIARADIA (EMPREENDEDOR)

    Ocupação – fiscal de rendas do Estado, empreendedor, liderança social e política Data de Nascimento – 08/03/1930 – Botucatu/SP Data de morte – 15/06/2016 (aos 86 anos), em Tupã/SP Filho de Pedro Chiaradia e Oliva Lunardi, recebeu o nome de Innocente Vergínio em homenagem aos avós, Innocente (paterno) e Vergínio (materno), ambos italianos. Estudos e Carreira profissional Muito jovem há trabalhava com seu pai, proprietário do Jornal “Folha de Botucatu”, exercendo a função de redator, atuando também na cobertura das sessões legislativas daquele município. Em 1948, com apenas 18 anos, passou a ocupar o cargo de gerente na Empresa Gráfica Botucatu Ltda., função que desempenhou até 1950. Em 1949 formou-se Técnico de Contabilidade, em sua cidade natal, Botucatu. Serviço Público Prestou concurso para Fiscal de Rendas do Estado, sendo aprovado e nomeado em setembro de 1952 para ocupar o cargo de chefe do Posto Fiscal de Parapuã. Três anos depois, em 1955, foi nomeado chefe do Posto Fiscal de Pompéia, permanecendo no cargo até o final do ano de 1958. Em 1959 foi designado para a Inspetoria Fiscal de Tupã, cargo que assumiu no dia 15 de janeiro, passando a responder por 11 municípios da região. Permaneceu nesta função até sua aposentadoria, ocorrida no dia 4 de junho de 1983. Formação educacional Participou também de vários cursos de formação, como Fundação Prefeito Faria Lima/CEPAM; Academia dos Diplomados da Escola Superior de Guerra/ADESG; SENAC; SEBRAE; Durante os anos de 1970/1971 curso direito na Faculdade de Direito da Alta Paulista de Tupã (Fadap), curso que interrompeu devido ao trabalho e ações sociais desenvolvidas. Vida empresarial, familiar e social Aos 24 anos, casou-se com Geny Solano, na cidade de Parapuã, no dia 21 de novembro de 1954. Tiveram quatro filhos, e até o ano de 2012 tinham seis netos e duas bisnetas. Desde sua chagada à Tupã, no ano de 1959, Innocente Chiaradia participou ativamente da vida política, empreendedora e social do município. 1964 – Fundou a Empreendimentos Ápis Ltda., administradora do Fundo Ápis, primeiro consórcio comercial do Brasil, com representantes em várias cidades e até fora do Estado de são Paulo. Desligou-se oficialmente da empresa em 1986. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Instituição Dom Bosco de Ensino e Cultura, mantenedora da Faculdade de Direito da Alta Paulista – Fadap (hoje FAP). Foi um dos fundadores e diretor, durante nove anos, da extinta Cooperativa de Consumo da Alta Paulista, instalada em Tupã. Integrou o Rotary Club de Tupã, de 1961 a 2006, tendo exercido diversos cargos dentro do Clube de Serviços. Participou de movimentos católicos, como Encontro de Casais com Cristo (ECC), Movimento Familiar Cristão (MFC), foi membro do Conselho Paroquial da Igreja Matriz de São Pedro. Foi diretor em inúmeras entidades sociais e assistenciais: Aeroclube, Albergue Noturno, Associação Comercial e Industrial de Tupã, Casa da Criança, Casa do Garoto, Clube Marajoara, Tupã Tênis Clube, CIM, entre inúmeros outros órgãos e entidades que integrou. Atuação política No ano de 1972 candidatou-se a vereador em Tupã e foi eleito pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional), com 904 votos (4º mais votado). Exerceu o cargo de vereador de fevereiro de 1973 a janeiro de 1977. Até 1975 a função de vereador não era remunerada. Quando passou a ser remunerada, Innocente Chiaradia fez questão de doar seus salários de vereador a Instituição Lar Santo Antônio, de Tupã. Exerceu, a convite dos prefeitos da época, diversos cargos na administração pública, mas em nenhum deles recebeu por esta participação: - Diretor do Departamento de Administração, na gestão do Dr. Walter Pimentel, por um ano; - Chefe de Gabinete e Diretor do Departamento de Expansão Econômica, no primeiro mandato do Dr. Carlos Messas; - Presidente do Conselho Municipal do Programa de Desenvolvimento Econômico de Tupã, no segundo mandato do Dr. Carlos Messas; - membro da Comissão de Marketing da Secretaria Municipal de Agricultura, nos oito anos do Prefeito Manoel Gaspar e nos quatro anos do primeiro mandato do Prefeito Waldemir Gonçalves Lopes. Uma passagem registrada em documento, quando das homenagens recebidas, mostra o empenho e dedicação de Innocente Chiaradia em busca de conquistas para Tupã: [...]atendimento à solicitação do então Gerente do Banco do Brasil para que a Agência, então instalada na rua Piratinins, 422, fosse transferida para algum ponto central da Avenida Tamoios. O Presidente do Banco do Brasil era o Dr. Ângelo Calmon de Sá, afilhado político do Senador Luis Viana Filho, amigo do Sr. Luiz de Souza Leão, o fundador de Tupã, que, com freqüência, visitava o Innocente na Inspetoria Fiscal, para longos e agradáveis bate-papos. Numa destas conversas ficou sabendo da amizade do Sr. Luiz Souza Leão com o Senador supracitado, e o convidou a irem a Brasília, a fim de pedirem a autorização para a pretendida mudança. O Senador Luiz Viana Filho os acompanhou à audiência com o Dr. Ângelo Calmon de Sá. No curso da audiência o Sr. Innocente Chiaradia relatou ao Presidente do Banco do Brasil que, ao contrário do que aconteceu na quase totalidade das cidades brasileiras, o Banco do Brasil foi a primeira agência bancária de Tupã. O Dr. Ângelo Calmon de Sá aprovou a solicitação, mas solicitou o empenho do Innocente para a localização de um ponto desejável. Após viagens e contatos infrutíferos com proprietários de prédios localizados na Avenida Tamoios, concluiu que restava só uma solução, que expôs ao Sr. Luiz de Souza Leão, que era o terreno do seu posto de combustíveis, na confluência da Avenida Tamoios com a Rua Aimorés. O Fundador relutou a princípio, alegando ser um imóvel histórico, mas, finalmente, reconhecendo o benefício para a cidade, concordou em vender o citado imóvel. Demolido o posto, foi construído em seu lugar o vistoso prédio lá existente, que além do Banco do Brasil também abriga o Fórum da Justiça Federal. (Projeto de Decreto Legislativo - 2012) Reconhecimento e Homenagens Em diversos momentos o trabalho de Innocente Chiaradia foi reconhecido, recebendo em vidas as homenagens de sociedade tupãense, por meio de órgãos, instituições e entidades. Com seu amor a cidade e simplicidade, fazia questão de comparecer a todas. Foi homenageado como Paraninfo e Patrono de diversas turmas em colégios e faculdades. Recebeu o Troféu Excelência (categoria cidadão amigo de Tupã), após pesquisa com a população. Foi homenageado no Fórum de Debates para o Desenvolvimento de Tupã, passou a nomear a biblioteca da ONG Artevidas de Tupã, instituição de atendimento a crianças e adolescentes, entre outras honrarias. Em 2012, Innocente Chiaradia foi homenageado pela Câmara Municipal de Tupã, com a entrega do Título de Cidadão Tupãense. Foi uma justa e merecida homenagem, que contou com a presença da esposa, filhos e netos, além de muitos amigos e admiradores. Innocente Verginio Chiaradia aos 86 anos, no dia 15 de junho de 2016, aos 86 anos. Três anos depois, foi homenageado pelo município de Tupã, dando seu nome a uma praça existente na confluência da Rua Nhambiquaras com Rua Panamá e Rua México, no Jardim América, que passou a ser denominada “Praça Innocente Verginio Chiaradia – Empreendedor” (Decreto Municipal 8.415, de 29 de janeiro de 2009). Fonte: Depoimentos do biografado e familiares em diversos eventos públicos,, entrevistas e sociais Sites pesquisados: Câmara Municipal de Tupã - camaratupa.sp.gov.br TV Câmara de Tupã - tvcamara.camaratupa.sp.gov.br Prefeitura da Estância Turística de Tupã - www.tupa.sp.gov.br

  • Carlos Marques Pereira (empresário de mídia)

    Ocupação – jornalista e empresário de comunicação Data de Nascimento – 25/02/1949 – Limeira/SP Data de Morte – 20/06/2021 – Tupã/SP – (aos 72 anos) Filho de Veriano Marques Pereira e Genoepha Emoleni Pereira, “Carlinhos”, como era conhecido, nasceu em Limeira e mudou-se com a família para Tupã no ano de 1960. Com apenas 13 anos, em 1963, iniciou na imprensa, trabalhando na Rádio Piratininga (Rádio Tupã). Em 1965 passou a trabalhar no extinto Jornal de Tupã, onde permaneceu por 5 anos. Em 1975 Casou-se com a professora Maria de Lurdes Guilhen Marques Pereira e tiveram uma filha, Larissa Marques. Empresário das Comunicações A partir de 1970 iniciou a vida empresarial. Alguns anos depois, em 1978, criou a Empresa Jornalística Elo Regional Ltda. No mesmo ano adquiriu o JORNAL FOLHA DO POVO, representado pelo comerciante Takao Kawakami e o advogado e professor Genésio Kuguimoto. O jornal havia sido criado em 1956 e pertencia a um grupo de sete empresários. No mesmo ano em que criou sua empresa jornalística e adquiriu a FOLHA DO POVO, em Tupã, Carlos Marques Pereira criou também a Tribuna Bastense, jornal que foi de sua propriedade durante 31 anos, de 1978 até 2009. Mostrando tino empresarial, ampliou seus investimentos, sempre em segmentos ligados a comunicação. No dia 12 de junho de 1992 tornou-se sócio do advogado, empresário e ex-vereador Ademar Pinheiro Sanches e inauguraram, na cidade de Bastos, a Rádio Cidade – FM 91,5, com programação voltado ao jornalismo regional, algo inovador a época. O Jornal da Cidade, transmitido diariamente nos períodos da manhã e ao meio dia, trazia reportagens de mais de 30 cidades da região e repórteres entrando ao vivo destes municípios. Na parte artística e musical, tocavam apenas músicas nacionais, com destaque para o sertanejo e Pop. Em 1994 criou e foi diretor de uma empresa de publicidade e propaganda, INSERT PROPAGANDA E MARKETING LTDA. Ocupou o cargo de diretor até o ano de 2015. Formação Acadêmica Neste período também se dedicou aos estudos. Em 1981, aos 32 anos, terminou a faculdade de Direito e foi diplomado Bacharel. No ano seguinte, em 23 de setembro de 1982, prestou compromisso na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tornando-se advogado. Não parou por ai e no ao de 1986, já com 37 anos, concluiu o curso de Estudos Sociais, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Tupã (FAFIT), tornando-se professor com Licenciatura para 1º Grau. Homenagens No ano de 2019 foi homenageado pelo Legislativo de Tupã, com a entrega da Medalha Luiz de Souza Leão, em cerimônia realizada no plenário da Câmara Municipal de Tupã. A homenagem foi em reconhecimento ao importante trabalho jornalístico realizado por suas empresas de comunicação e também por ter revelado inúmeros profissionais de comunicação, jornalistas e radialistas que levam o nome de Tupã por toda região e por todo Brasil. Na primeira foto: Carlos Marques Pereira, Ademar Pinheiro Sanches e Nelson Santana (Jornal Diário). Na segunda foto: com a esposa e companheira por mais de 44 anos, a professora Maria de Lurdes Guilhen. Acidente e Morte Carlos Marques Pereira morreu de parada cardíaca na Santa Casa de Tupã às 22 horas de um domingo, dia 20 de junho de 2021, após permanecer internado na UTI por dez dias. O empresário havia sofrido um acidente na vicinal Tupã x Bastos, quando o veículo que dirigia colidiu contra um animal que estava na pista, causando o grave acidente que o levou a UTI e depois a sua morte. Foi sepultado no cemitério São Pedro. Jornal Diário - Coluna Geral - dia 22/06/2021 Adeus "Carlinhos" - Foi sepultado ontem, às 14h30, no Cemitério São Pedro, o empresário e advogado Carlos Marques Pereira, o “Carlinhos” para os mais íntimos. Ele faleceu no domingo à noite, depois de permanecer vários dias na UTI. No dia 10 de junho, uma quinta-feira, no início da noite, ele vinha de Bastos para Tupã pela vicinal quando, na altura do Bairro Santa Terezinha, acabou sofrendo um grave acidente. O carro que dirigia acabou batendo contra uma vaca que estava sobre a pista. Com a violência do choque ele acabou sofrendo traumatismo craniano, passou por cirurgia, ficou vários dias internado na UTI da Santa Casa e acabou falecendo no domingo à noite. Carlos Marques Pereira, 72 anos de idade foi diretor-proprietário da Folha do Povo por vários anos e atualmente dirigia a Rádio Cidade de Bastos. “Carlinhos” teve toda a sua vida ligada à imprensa, mais na parte comercial. Sempre foi um excelente vendedor, de comunicação fácil, sempre muito falante e simpático. Começou no rádio ainda de calças curtas e puxando fios, quando seu pai Veriano Marques Pereira veio para Tupã para gerenciar a antiga Rádio Piratininga de Tupã. Logo o seu pai adquiriu o Jornal de Tupã, e ele, ainda adolescente, passou a conviver em meio ao pessoal da redação e das oficinas do jornal. O seu pai morreu logo em seguida, em acidente na Rodovia SP-294, e o Jornal de Tupã passou para o comando de sua madrasta Seiko Kochi Pereira. Ele, ainda adolescente, permaneceu no jornal, iniciando-se no setor comercial. Depois de algum tempo o Jornal de Tupã foi vendido para Miguel Amador Pollo e “Carlinhos” continuou comandando a parte comercial. Ainda jovem, casado com Maria de Lourdes Guilhen e com a querida filha Larissa ainda bebê, “Carlinhos” decidiu empreender. A convite de Nelson Sant’Ana, que já tinha instalado o Jornal Superior em Tupã, os dois foram sócios no Jornal de Pompéia. Anos depois apareceu a oportunidade e ele comprou a Folha do Povo, que era dirigida na época por um grupo liderado por Takao Kawakami. E convidou Nelson Sant’Ana e Solano Braga para serem seus sócios. Depois de alguns anos ele ficou sozinho na direção do jornal. E dirigiu também a "Tribuna Bastense". Com seu espírito empreendedor, “Carlinhos” não parou no tempo e logo buscou a aquisição de uma rádio. Tentou comprar alguma já instalada e como isso era difícil na época, foi em busca de uma nova concessão, com seguidas viagens a São Paulo e Brasília, agora tendo como sócio o advogado Ademar Pinheiro Sanches. Até que conseguiu a concessão da Rádio Cidade de Bastos. E foi aí que ele provou mais uma vez a sua competência de bom vendedor e administrador. Fez da Rádio Cidade uma das mais ouvidas e prestigiadas do Oeste paulista. Em dezembro de 2019 Carlos Marques Pereira foi homenageado pela Câmara Municipal de Tupã com a Comenda “Luiz de Souza Leão” por sua ativa participação na imprensa de Tupã e da região. Carlos Marques Pereira se destacou no jornal e no rádio. Mas era o tipo de pessoa que daria certo em qualquer outra atividade, como advogado, comerciante, ou mesmo como político. Era falante, mas sempre convincente naquilo que propugnava; simpático, de alto astral e leal com os amigos. Depois de tanto sucesso na vida empresarial, “Carlinhos”, esposo, pai e avô amicíssimo, ainda tinha um sonho. O de ver seu neto João Vitor cursando uma faculdade de medicina. E isso ele também conseguiu. Descanse em paz, “Carlinhos”. sites pesquisados: Câmara Municipal de Tupã: http://www.camaratupa.sp.gov.br Jornal Diário de Tupã: https://diariotupa.com.br/Noticias/noticia.php?adeus-carlinhos&IdNoticia=27306&IdCategoria=0 Arquivos da Internet

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